sexta-feira, 29 de outubro de 2010

aula de sábado, 30 de outubro de 2010

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO
O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.
A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin,  que secretam um muco lubrificante.
A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais. 
A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.
A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem. 
Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital
Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante.
No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os  ovócitos primários -  encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf  ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação,  rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gaemta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno.  Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário. 
O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.  
Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.  

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

sábado, dia 23 de outubro de 2010

SISTEMA REPRODUTOR
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO
O sistema reprodutor masculino é formado por:
  • Testículos ou gônadas
  • Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
  • Pênis
  • Escroto
  • Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.
Imagem: GOWDAK, Demétrio; GOWDAK, Luís Henrique. Atlas de Anatomia Humana. São Paulo, Ed. FTD, 1989.
Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem  os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:
  • Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
  • Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
  • Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
  • Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
  • Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.
Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.
Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais. 
Vesículas seminais:  responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e ant iinflamatórios). 
Próstata:  glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e  ativa os espermatozóides. 
Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.
Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose
Imagem: Superinteressante coleções O Corpo Humano - Sexo: a Atração Vital.
A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.
Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal. 

cont. 16 de outubro de 2010

RESUMINDO
Sangue arterial conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo (70 a 80 mmHg) à filtração à parte do plasma (sem proteínas e sem células) passa para a cápsula de Bowmann (filtrado glomerular) à reabsorção ativa de Na+, K+, glicose, aminoácidos e passiva de Cl- e água ao longo dos túbulos do néfron, como esquematizado abaixo.

Túbulo contorcido proximal (células adaptadas ao transporte ativo) à reabsorção ativa de sódio / remoção passiva de cloro
ò
líquido tubular torna-se hipotônico em relação ao plasma dos capilares
ò
absorção de água por osmose para os capilares na porção descendente da alça de Henle
ò
porção ascendente da alça de Henle impermeável à água e adaptada ao transporte ativo de sais à remoção ativa de sódio
ò
líquido tubular hipotônico à reabsorção de água por osmose no túbulo contorcido distal

OBS
Regulação da função renal - resumo
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH)
Aumento na concentração do plasma (pouca água) à receptores osmóticos localizados no hipotálamo à produção de ADH à sangue à túbulos distal e coletor do néfron à células mais permeáveis à água à reabsorção de água à urina mais concentrada.
Concentração do plasma baixa (muita água) e álcool à inibição de ADH à menor absorção de água nos túbulos distal e coletor à urina mais diluída.
ALDOSTERONA

Elevação na concentração de íons potássio e redução de sódio no plasma sangüíneo
ò
rins
ò
renina (enzima)
ò
angiotensinogênio (inativo) à angitensina (ativa)
ò
córtex da supra-renal
ò
aumenta taxa de secreção da aldosterona
ò
sangue
ò
rins (túbulos distal e coletor)
ò
aumento da excreção de potássio / reabsorção de sódio e água


A ELIMINAÇÃO DE URINA
Ureter
Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se unem para formar canais cada vez mais grossos. A fusão dos dutos origina um canal único, denominado ureter, que deixa o rim em direção à bexiga urinária.
Bexiga urinária
A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, cuja função é acumular a urina produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga pode conter mais de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada periodicamente através da uretra.
Uretra
A uretra é um tubo que parte da bexiga e termina, na mulher, na região vulvar e, no homem, na extremidade do pênis. Sua comunicação com a bexiga mantém-se fechada por anéis musculares - chamados esfíncteres. Quando a musculatura desses anéis relaxa-se e a musculatura da parede da bexiga contrai-se, urinamos.
: produzida nas glândulas supra-renais, aumenta a absorção ativa de sódio e a secreção ativa de potássio nos túbulos distal e coletor.
: principal agente fisiológico regulador do equilíbrio hídrico, produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise.
: Ocorre, também, ao longo dos túbulos renais, reabsorção ativa de aminoácidos e glicose. Desse modo, no final do túbulo distal essas substâncias já não são mais encontradas.
Certas substâncias, como é o caso do álcool, inibem a secreção de ADH, aumentando a produção de urina.
Além do ADH, há outro hormônio participante do equilíbrio hidro-iônico do organismo: a aldosterona, produzida nas glândulas supra-renais. Ela aumenta a reabsorção ativa de sódio nos túbulos renais, possibilitando maior retenção de água no organismo. A produção de aldosterona é regulada da seguinte maneira: quando a concentração de sódio dentro do túbulo renal diminui, o rim produz uma proteína chamada renina, que age sobre uma proteína produzida no fígado e encontrada no sangue denominada angiotensinogênio (inativo), convertendo-a em angiotensina (ativa). Essa substância estimula as glândulas supra-renais a produzirem a aldosterona.

RESUMINDO
Sangue arterial conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo (70 a 80 mmHg) à filtração à parte do plasma (sem proteínas e sem células) passa para a cápsula de Bowmann (filtrado glomerular) à reabsorção ativa de Na+, K+, glicose, aminoácidos e passiva de Cl- e água ao longo dos túbulos do néfron, como esquematizado abaixo.

Túbulo contorcido proximal (células adaptadas ao transporte ativo) à reabsorção ativa de sódio / remoção passiva de cloro
 
líquido tubular torna-se hipotônico em relação ao plasma dos capilares
 
absorção de água por osmose para os capilares na porção descendente da alça de Henle
 
porção ascendente da alça de Henle impermeável à água e adaptada ao transporte ativo de sais à remoção ativa de sódio
 
líquido tubular hipotônico à reabsorção de água por osmose no túbulo contorcido distal

OBS
Regulação da função renal - resumo
HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO (ADH)
Aumento na concentração do plasma (pouca água) à receptores osmóticos localizados no hipotálamo à produção de ADH à sangue à túbulos distal e coletor do néfron à células mais permeáveis à água à reabsorção de água à urina mais concentrada.
Concentração do plasma baixa (muita água) e álcool à inibição de ADH à menor absorção de água nos túbulos distal e coletor à urina mais diluída.
ALDOSTERONA

Elevação na concentração de íons potássio e redução de sódio no plasma sangüíneo
 
rins
 
renina (enzima)
 
angiotensinogênio (inativo) à angitensina (ativa)
 
córtex da supra-renal
 
aumenta taxa de secreção da aldosterona
 
sangue
 
rins (túbulos distal e coletor)
 
aumento da excreção de potássio / reabsorção de sódio e água
: produzida nas glândulas supra-renais, aumenta a absorção ativa de sódio e a secreção ativa de potássio nos túbulos distal e coletor.
: principal agente fisiológico regulador do equilíbrio hídrico, produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise.
: Ocorre, também, ao longo dos túbulos renais, reabsorção ativa de aminoácidos e glicose. Desse modo, no final do túbulo distal essas substâncias já não são mais encontradas.

A eliminação de urina
Ureter
Os néfrons desembocam em dutos coletores, que se unem para formar canais cada vez mais grossos. A fusão dos dutos origina um canal único, denominado ureter, que deixa o rim em direção à bexiga urinária.
Bexiga urinária
A bexiga urinária é uma bolsa de parede elástica, dotada de musculatura lisa, cuja função é acumular a urina produzida nos rins. Quando cheia, a bexiga pode conter mais de ¼ de litro (250 ml) de urina, que é eliminada periodicamente através da uretra.
Uretra
A uretra é um tubo que parte da bexiga e termina, na mulher, na região vulvar e, no homem, na extremidade do pênis. Sua comunicação com a bexiga mantém-se fechada por anéis musculares - chamados esfíncteres. Quando a musculatura desses anéis relaxa-se e a musculatura da parede da bexiga contrai-se, urinamos.

cont. 16 de outubro de 2010

Esse líquido muito concentrado passa então a percorrer o ramo ascendente da alça de Henle, que é formado por células impermeáveis à água e que estão adaptadas ao transporte ativo de sais. Nessa região, ocorre remoção ativa de sódio, ficando o líquido tubular hipotônico. Ao passar pelo túbulo contorcido distal, que é permeável à água, ocorre reabsorção por osmose para os capilares sangüíneos. Ao sair do néfron, a urina entra nos dutos coletores, onde ocorre a reabsorção final de água.
Dessa forma, estima-se que em 24 horas são filtrados cerca de 180 litros de fluido do plasma; porém são formados apenas 1 a 2 litros de urina por dia, o que significa que aproximadamente 99% do filtrado glomerular é reabsorvido.
Além desses processos gerais descritos, ocorre, ao longo dos túbulos renais, reabsorção ativa de aminoácidos e glicose. Desse modo, no final do túbulo distal, essas substâncias já não são mais encontradas.
Imagem: LOPES, SÔNIA. Bio 2.São Paulo, Ed. Saraiva, 2002.
Os capilares que reabsorvem as substâncias úteis dos túbulos renais se reúnem para formar um vaso único, a veia renal, que leva o sangue para fora do rim, em direção ao coração.
A regulação da função renal relaciona-se basicamente com a regulação da quantidade de líquidos do corpo. Havendo necessidade de reter água no interior do corpo, a urina fica mais concentrada, em função da maior reabsorção de água; havendo excesso de água no corpo, a urina fica menos concentrada, em função da menor reabsorção de água.
O principal agente regulador do equilíbrio hídrico no corpo humano é o hormônio ADH (antidiurético), produzido no hipotálamo e armazenado na hipófise. A concentração do plasma sangüíneo é detectada por receptores osmóticos localizados no hipotálamo. Havendo aumento na concentração do plasma (pouca água), esses osmorreguladores estimulam a produção de ADH. Esse hormônio passa para o sangue, indo atuar sobre os túbulos distais e sobre os túbulos coletores do néfron, tornando as células desses tubos mais permeáveis à água. Dessa forma, ocorre maior reabsorção de água e a urina fica mais concentrada. Quando a concentração do plasma é baixa (muita água), há inibição da produção do ADH e, conseqüentemente, menor absorção de água nos túbulos distais e coletores, possibilitando a excreção do excesso de água, o que torna a urina mais diluída.

sábado, dia 16 de outubro de 2010

SISTEMA EXCRETOR
O sistema excretor é formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina - o principal líquido de excreção do organismo. É constituído por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra.


Os rins situam-se na parte dorsal do abdome, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral, nessa posição estão protegidos pelas últimas costelas e também por uma camada de gordura. Têm a forma de um grão de feijão enorme e possuem uma cápsula fibrosa, que protege o córtex - mais externo, e a medula - mais interna.
Cada rim é formado de tecido conjuntivo, que sustenta e dá forma ao órgão, e por milhares ou milhões de unidades filtradoras, os néfrons, localizados na região renal.
O néfron é uma longa estrutura tubular microscópica que possui, em uma das extremidades, uma expansão em forma de taça, denominada cápsula de Bowman, que se conecta com o túbulo contorcido proximal, que continua pela alça de Henle e pelo túbulo contorcido distal; este desemboca em um tubo coletor. São responsáveis pela filtração do sangue e remoção das excreções.
Como funcionam os rins
O sangue chega ao rim através da artéria renal, que se ramifica muito no interior do órgão, originando grande número de arteríolas aferentes, onde cada uma ramifica-se no interior da cápsula de Bowman do néfron, formando um enovelado de capilares denominado glomérulo de Malpighi.
O sangue arterial é conduzido sob alta pressão nos capilares do glomérulo. Essa pressão, que normalmente é de 70 a 80 mmHg, tem intensidade suficiente para que parte do plasma passe para a cápsula de Bowman, processo denominado filtração. Essas substâncias extravasadas para a cápsula de Bowman constituem o filtrado glomerular, queé semelhante, em composição química, ao plasma sanguíneo, com a diferença de que não possui proteínas, incapazes de atravessar os capilares glomerulares. 

sábado, dia 9 outubro de 2010

Sistema Respiratório














Em qualquer forma que se apresente, a respiração é uma das características básicas dos seres vivos. Essencialmente consiste na absorção pelo organismo de oxigênio, e a eliminação do gás carbônico resultante das oxidações celulares.
Como nós temos a glicose armazenada no organismo e obtida pela digestão, esta une-se ao oxigênio (mitocôndrias), produzindo assim a energia necessária para a sobrevivência, havendo assim a liberação de água e gás carbônico. Durante a produção de energia, também ocorre a produção de calor (homeotermos).
O aparelho respiratório é formado pelas vias respiratórias e pelos pulmões. As vias respiratórias são formadas pelos órgãos por onde o ar circula. Os órgãos são: fossas nasais, faringe, laringe, traquéia brônquios e bronquíolos (estes dentro do pulmão).

Fossas nasais

Mais conhecida por nariz, apresenta seu interior revestido por uma mucosa nasal, rica em vasos sangüíneos destinados a aquecer o ar e, com os pêlos (vibrissas), a filtrar esse ar. Essa mucosa está ligada ao nervo olfativo.
Na sua extremidade é formado por cartilagem e só na parte posterior é que tem osso (nasal) e separado pelo septo nasal. As duas cavidades que existem na sua face comunicam-se com o exterior pelas narinas e com a faringe pelas coanas. A mucosa nasal fabrica uma secreção (muco) para reter as impurezas do ar. Assim como as fossas nasais permitem a saída do gás carbônico e do vapor de água que vem dos pulmões, a boca também pode auxiliar na respiração, principalmente quando existe algum problema nas fossas nasais (entupimento).
São duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe, sendo deparadas pelo septo nasal, uma parede cartilaginosa. As fossas nasais são divididas em três partes: vestíbulo, área respiratória e área olfatória.
Quando o ar passa pelas fossas nasais ele é aquecido, filtrado e umedecido, sendo esse aquecimento atribuído a presença do plexo venoso.

 Faringe

A faringe serve ao mesmo tempo, aos sistemas digestivos como ao respiratório. É o que conhecemos como garganta. Comunica-se também como as fossas nasais. Quando engolimos o alimento, a passagem de ar para os pulmões precisa ser temporariamente interrompida. Durante a deglutição, uma estrutura chamada epiglote fecha a traquéia, o tubo que leva o ar a nossos pulmões. Isso impede que o alimento penetre na traquéia, forçando-o a descer corretamente pelo esôfago.
Evidentemente, não podemos respirar e engolir ao mesmo tempo. Algumas pessoas têm o costume de falar enquanto comem. Neste caso, partículas do alimento podem entrar na laringe provocando um acesso de tosse que tem por objetivo expelir o alimento desviado para o canal errado.

 Laringe

É um órgão tubular, situado na parte interior do pescoço e é também o órgão na fonação (produção do som), com a presença das cordas vocais. A laringe apresenta uma abertura chamada glote, onde a epiglote apóia-se para permitir a passagem do alimento pelo esôfago.
Suas paredes são formadas por cartilagens. Uma dessas cartilagens, denomina-se tireóide, faz uma saliência sob a pele do pescoço, conhecida como pomo-de-adão (mais visível no homem).

 Traquéia

É um tubo anelado com cerca de 12 centímetros, situado abaixo da laringe e formado por 15 a 20 anéis cartilaginosos. A traquéia é revestida por uma mucosa que produz muco (catarro) que além de aquecer e umidificar o ar, também retém as impurezas, que são eliminadas pelos cílios, dotados de movimentos, ou batimentos, existentes nas células da traquéia. Esse movimento dos cílios leva o muco até a faringe. Na extremidade inferior, a traquéia bifurca-se, dando origem aos brônquios.

 Brônquios

Os brônquios são duas ramificações que a traquéia sofre e estes irão penetrar nos pulmões. São formados também por anéis cartilaginosos, semelhantes aos da traquéia, que penetram no pulmão através de um orifício chamado de Hilo Pulmonar. O brônquio esquerdo divide-se em 2 ramos e o direito em 3 ramos. Cada um desses ramos subdivide-se várias vezes, sendo chamados de bronquíolos.
Os bronquíolos terminam dentro de pequenos sacos agrupados sob a forma de cachos de uva, chamados de alvéolos pulmonares, também conhecido de árvore brônquica, atingindo cerca de 400 milhões, dentro dos pulmões.

 Pulmão

Os pulmões, direito e esquerdo órgão esponjoso da respiração, estão contidos na cavidade torácica e entre eles há uma região mediana denominada de mediastino, ocupada pelo coração, os grandes vasos e alguns de seus ramos proximais, o esôfago, parte da traquéia e brônquios, além dos nervos e linfáticos.
Cada pulmão está envolto por um saco seroso completamente fechado, a pleura. Estão apoiados no diafragma que irá auxiliar a expulsar o ar dos pulmões. Quando inspiramos (ar entra) ao chegar aos pulmões, faz com que o músculo diafragma seja contraído para baixo (aumentando assim sua pressão). Ao sair o ar dos pulmões, o diafragma se relaxa e volta à sua posição sua posição, fazendo com que o ar vá para o meio exterior (expiração).
Os pulmões estão divididos em lobos, sendo que no direito existem três lobos (superior, médio e inferior), no esquerdo apenas dois lobos (superior, inferior).
Assim como a digestão, a respiração também apresenta dois fenômenos: o mecânico e o químico. Os mecânicos são aqueles movimentos realizados durante a respiração: a inspiração e a expiração, assim como os músculos intercostais. Os químicos são as trocas gasosas que ocorrem entre o sangue e o ar, e posteriormente, entre o sangue e as células.
Todos os alvéolos pulmonares são envolvidos por uma densa rede de vasos sanguíneos (rede capilar). Através das delgadas paredes desses alvéolos, o sangue elimina o gás carbônico e recebe em seu lugar o oxigênio, chamando-se esse processo de hematose. Com a hematose, o sangue venoso (rico em CO²) é renovado por oxigênio transformando-se assim em sangue arterial. A substâncias hemoglobina, contida nas hemácias do sangue, e que dá cor a ele é a responsável pelo transporte desses gases. Quando o sangue apresenta oxigênio este, ao ligar-se à hemoglobina, forma um composto instável chamado de oxihemoglobina.
Se o sangue apresenta CO², este liga-se à hemoglobina, formando também um composto instável chamado de carbohemoglobina.

 Doenças do Sistema Respiratório

Por ter uma ligação direta com o meio ambiente, o aparelho respiratório apresenta algumas doenças, alguns exemplos são: gripe, pneumonia, tuberculose, bronquite, enfisema, asma, pleurite, bronquiolite, laringite, faringite etc.

 A importância da respiração

Respirar perfeitamente é importante para manter a saúde dos pulmões e dos organismos em geral. Praticar exercícios físicos estimula a respiração, aumentando a capacidade pulmonar, dessa forma, há uma maior oxigenação do sangue e, conseqüentemente, uma maior produção de energia nos adultos. Essa capacidade é de cerca de 5 litros de ar.
A inspiração deve ser feita sempre pelas fossas nasais, que contêm pêlos que irão filtrar a poeira e os micróbios causadores de doenças. A saída desse ar deve ser feita pela boca. Sempre que possível, devemos procurar lugares onde o ar é mais puro (campo, praia, montanha).



SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traquéia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões.
Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamada cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traquéia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.

Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe.
A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.


Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas. 









Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.

Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares.
Diafragma: A base de cada pulmão apóia-se no diafragma, órgão músculo-membranoso que separa o tórax do abdomen, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios.  Localizado logo acima do estômago, o nervo frênico controla os movimentos do diafragma.